ATlética Direito UERJ
O QUE É CONGO?






Um Pouco de História:
Em 2003 a Universidade do Estado do Rio de Janeiro adotou o sistema de cotas raciais, sendo a universidade pioneira no país nesse sentido. Nos anos seguintes à implantação do sistema de ações afirmativas, a diversidade racial da delegação de Direito UERJ nos Jogos Jurídicos chamou a atenção das demais faculdades de Direito do estado e virou motivo de chacota: a torcida uerjiana era seguida de gritos com comparações a países africanos, animais, regime escravista e todos os tipos de declarações racistas. Em vez de absorver o ódio, os estudantes decidiram se unir, jovens de todas raças, etnias e grupos sociais assumiram a identidade de Congoleses a partir dos Jogos Jurídicos de 2005.
Depoimento do tio fux:


congo hoje:
Se eu pudesse dar um conselho para qualquer calouro, muito mais do que vá às aulas e tenha um ótimo CR, eu diria: seja do Congo, deixe esse espírito entrar em você. Uma pessoa que não vive o Congo perde "a melhor parte de si", como disse o Fux no STF.
Fernanda Casteliano - Quarto Período
Eu não sabia que era capaz de sentir o que eu sinto pelo Congo. Eu não sabia o que era me arrepiar do jeito que me arrepio quando ouço as músicas do congo. Vocês nunca mais vão ouvir "don't worry child" como ouviam antes, seus olhos encherão de lágrimas. Nem os menos sentimentais escapam.
Maria Victória Martin - Segundo Período
Na arquibancada eu vou cantar meu sentimento, Porque amor como esse não tem igual
Vermelho e azul é o que eu carrego no meu peito, De pés no chão te seguirei até o final
Anunciação - Torcida Organizada do Congo

Ser congolês é ter raça, amor e coração para defender as cores que fomos capazes de escolher defender. Ser congolês é olhar para as outras torcidas, ver-lhes a raiva e rancor nos olhos por não serem aptos a vestir esse vermelho e por isso quererem, a qualquer preço, nos ver por baixo por pelo menos alguns segundos. E, finalmente, ser congolês é jamais abaixar a cabeça, dar o sangue, seja em quadra, seja na arquibancada, para olhar a essas pessoas e mostrá-las que podem tentar/gritar/dizer o que quiserem, mas que o amor que temos ao vestir essa camisa. este JAMAIS terá igual.
Lucas Prata - Sexto Período